quinta-feira, 8 de julho de 2010

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Uma pancada na cabeça as dez da manha a fez desmaiar, despertou por volta das oito da noite, não se lembrava do que tinha acontecido, mas sentia uma dor forte que embaralhava a vista.


Aquela tontura a impedia de sair, começou a jogar palavras no ar, e ninguém podia a entender, pincipalmente porque nem prestavam atenção naquela frase que repetia constantemente, "cuidado, acreditem no que vocês sentem, mas não nas pessoas, nunca nas pessoas", acharam que ela fosse louca, chamaram os pais na sala de espera do hospital dizendo que estava liberada.

Foi embora, mas não saiu sem concretizar, "levem a sério, levem sim."

A cabeça doia muito, o mundo girava, o coração com ânsia, desejava muitas coisas naquele momento, principalmente continuar.